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TIMOR-LESTE

De Darwin (AU) para Díli (TL).

De Darwin (AU) para Díli (TL).

Animação Darwin-Dili. Powered by Google Earth

População:  1.300,00  | 2017 Idioma: Línguas oficiais: Tétun e Português e mais de 30  dialetos locais. Moeda:  Dólar americano. O Timor-Leste adotou o dólar americano após sua indepêndencia da Indónesia. As notas de 10, 20, 50 e 100 são dólares americanos e moedas de 0,5, 0,10, 0,20, 0,50, 1,00 e 2,00 são cunhadas pelo Governo de Timor-Leste. Forma de governo: Presidencialismo-Parlamentar. O Presidente é eleito por voto popular para um mandato de 5 anos. Após as eleições parlamentares que ocorre em data diferente das eleições presidenciais, o Presidente designa como Primeiro-Ministro o líder do partido ou coligação maioritária e este, preside o Conselho de Ministros.  Principais Partidos Políticos: FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente), CNRT, PLP, UDT, KHUNTO. Divisão Administrativa: O território de Timor-Leste é constituído pela metade oriental da ilha de Timor, a ilha de Ataúro ao norte da costa de Díli, o ilhéu de Jaco, no extremo leste, e o enclave de Oecussi-Ambeno, na costa norte da parte indonésia da Ilha de Timor. O território tem uma área total aproximada de 15 mil km². Timor-Leste encontra-se dividido em 13 distritos: Bobonaro, Liquiçá, Díli, Baucau, Manatuto e Lautém na costa norte; Cova-Lima, Ainaro, Manufahi e Viqueque, na costa sul; Ermera e Aileu, situados no interior montanhoso; e Oecussi-Ambeno, enclave no território indonésio. Bandeira: Amarelo - os rastros do colonialismo; Preto - o obscurantismo que é preciso vencer; Vermelho - a luta pela libertação nacional; Branco - a paz. Vistos de turismo para brasileiros: Não existe a necessidade de emissão de vistos para brasileiros antes da chegada em Timor. O VOA (VISA ON ARRIVAL) é emitido diretamente na chegada ao aeroporto de Díli, tem validade de 30 dias e um custo de U$ 30. Renovações poderão ser solicitadas no Ministério do Interior até 15 dias antes do vencimento do visto e tem um custo de U$ 40.  Principais companhias aéreasAIR TIMOR  Díli -Singapura-Díli |  AIR SRIWIJAYA  Díli - Bali- Díli e AIRNORTH - Díli - Darwin - Díli

Viajar em tempos de Pandemia Covid-19                  Austrália/ Timor-Leste |  Outubro de 2020

Durante minha permanência em Darwin, na Austrália, durante a era Covid 19 - foram 241 dias - meu  objetivo era conseguir o visto para embarcar para o Timor-Leste. Minha principal preocupação era que a única companhia aérea que liga Darwin a Díli, a Airnorth, cancelasse os voos. Esta companhia mantinha três voos semanais, mas desde o início da pandemia estava realizando apenas um voo semanal. Caso este voo fosse cancelado, toda logística de viagem estaria comprometida, pois somente de Darwin conseguiria enviar a motocicleta de navio até Díli.

Lurdes Pires.

Lurdes Pires.

Neste período em Darwin , amigos em comum me apresentaram o jornalista brasileiro Claudio Savaget, que mora em Timor-Leste. Mantivemos contato e ele me apresentou uma amiga timorense, a Lurdes Pires, que mora em Darwin e é produtora de filmes. Desde do primeiro dia que conheci a Lurdes, minha história começou a mudar. Eu estava tentando o visto junto ao Consulado timorense em Darwin desde maio/20 e a resposta era sempre a mesma: Timor vinha renovando o estado de emergência a cada 30 dias, desta forma conseguiam para manter as fronteiras com a Indonésia fechadas e impedir a entrada de pessoas infectadas.Sendo assim, o visto não poderia ser emitido sob estas condições. A estratégia do Governo timorense estava dando certo pois em Timor foram registrados apenas 30 casos "importados” de Covid-19 e nenhum óbito.

Max Stahl.

Max Stahl.

Mas esta história começou mudar quando a Lurdes me convidou para que eu fosse assistir um filme do documentarista Max Stahl, que seria exibido no clube Português-Timorense em Darwin. O Max Stahl é um jornalista/documentarista britânico, considerado herói nacional em Timor. Foram dele as imagens que percorreram o mundo em 1991, exibindo o  massacre de jovens timorenses por soldados indonésios, ocorrido no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Estas imagens do massacre fizeram com que autoridades internacionais mudassem de opinião quanto ao movimento de independência de Timor-Leste da Indonésia. Tive o prazer de conhecer o Max Stahl e assistir o filme Resistir é Vencer. Depois da apresentação, para mais de 300 pessoas, a Lurdes me apresentou o consul de Timor-Leste em Darwin. Em poucos minutos expliquei ao consul minha história e solicitei um visto de pesquisa, pois nas últimas semanas vinha formatando um roteiro para realizar um documentário sobre Timor-Leste.

Sinopse do documentário Timor, pelas Lentes de um Viajante.

Sinopse do documentário Timor, pelas Lentes de um Viajante.

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O consul pediu que enviasse todos os documentos e a sinopse do documentário que eu queria produzir e submeteria minha solicitação ao Ministério do Interior, em Díli. Para minha surpresa em poucos dias o visto foi aprovado e eu poderia embarcar. Comemorei muito, depois de 230 dias, grande parte vivendo numa barraca em um camping, finalmente estava conseguindo me movimentar. Encaro esta viagem como um jogo de xadrez, cada jogada tem que ser pensada para movimentar as peças no tabuleiro. Vamos TIMOR!!!!

 



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SONHOS de UM BRASIL do FUTURO

A indústria do turismo capacita mão de obra local para recepção, hospedagem, treinamento de guias, cozinheiros, aulas de inglês e espanhol e num primeiro estágio o governo investiu na compra de motorhomes, que são casas sobre rodas. Entre o Rio Grande do Sul e o Amapá, existem campings a cada 200 km para recepcionar turistas do mundo inteiro.

As pousadas também recebem os viajantes e os motorhomes. O turismo ligado ao surf e aos esportes de vela atrai turistas do mundo inteiro. O projeto de campings se expande por todo o Brasil, que recepciona milhares de turistas. Empresas nacionais produzem modelos de motorhomes gerando empregos. As últimas estatísticas são de que o Brasil recebe 20 milhões de turistas anualmente e a receita com o turismo é de 30% do PIB.

Depois do Corona vírus, lembra?  Os empresários brasileiros se uniram às startups, universidades, inventores, cientistas e governantes. O resultado foi a aplicação de projetos para o desenvolvimento de tecnologia local, o parque industrial foi reconstruído, os produtos são viabilizados de uma forma sustentável e compartilhada até o final de seu ciclo de uso.

Favelas não existem mais, todos moram em casas com acesso a água, saneamento básico, captação de água da chuva e energia alternativa, milhares de famílias retornam para o interior, pois o emprego e uma vida mais saudável está no campo.

É um dos países que menos exporta suas comomodities como ferro, alumínio, soja, café, carne bovina, tornou-se um dos maiores exportadores de produtos manufaturados com valor agregado do mundo.

Grandes debates resolveram as questões previdenciárias, tributárias e trabalhistas. O Brasil produz, com tecnologia nacional, todo material utilizado para a saúde pública. Erros do passado serviram como aprendizado.

As confecções e a indústria de calçado desenvolvem produtos duráveis e oferecem oficinas para que seus produtos possam ser consertados, evitando assim o descarte prematuro de seus produtos.  O mercado de vestúario de segunda mão cresce de uma forma exponencial, grande parte da população entende que a felicidade não está no consumo de bens duráveis.

Circula nas ruas milhares de carros elétricos com tecnologia 100% nacional, o nome deste carro é GURGEL e existem vários modelos. São de tamanho médio e essenciais para diminuir a poluição, a depêndencia do petróleo e a falta de espaço nas grandes cidades.  Todos que trocam  seus carros pelos “GURGEIS”  é contemplado com instalação de painéis solares em suas casas, além de  abastecer o carro, toda energia excedente é utilizada na residência ou colocada na rede para distribuição.

O lixo orgânico é reutilizado nas próprias residências e em hortas comunitárias. O plástico é pouco utilizado, todo lixo é 100% reciclado.

O modelo empregado/empregador mudou, as empresas viram a possibilidade do trabalho à distância, produzindo da mesma forma e com seu quadro de colaboradores mais feliz do que em ambientes confinados. O tempo utilizado no transporte casa-empresa agora é utilizado para atividades recreacionais e físicas.

O Brasil é o  país que menos emite receitas de anti-depressivos no mundo, poucos desenvolvolvem diabetes e hipertensão. Grande parte da receita com a saúde pública é investida em programas para o bem estar social, físico e mental.

Artistas de todas as áreas circulam pelo Brasil num  projeto de disseminação artística como inclusão social. Por todos os municípios existem escolas de arte, fotografia, música, cinema e teatro.

Existem condomínios para a moradia e inclusão de idosos, grande parte dos trabalhadores destes condomínios são voluntários ou parente dos moradores.

O Brasil  está tão legal que pessoas do mundo inteiro vêm aprender lingua portuguesa. Há escolas para estrangeiros por todo o país e o lucro é aplicado localmente. Durante o tempo de estudos, o estrangeiro também pode trabalhar com as comunidades e ter um desconto na mensalidade.  São  trocas culturais riquíssimas para a formação das crianças e da sociedade. 

Grandes estradas da Amazônia foram transformadas em estradas parque, grupos de motociclistas do mundo inteiro começaram a frequentar o Brasil para percorrer estas rotas. Muitos viajam com suas motos mas também existe locadoras de motos grandes, as big trails, para quem vem de avião. Vôos internacionais tem como destino as cidades amazônicas.

Uma grande plataforma de turismo faz a conexão das estradas com os barcos regionais, levando o turista para visitar as comunidades do Rio Negro e Solimões.

A mesma estrutura utilizada para receber os motorhomes no litoral brasileiro foi  desenvolvida para a recepção dos turístas amazônicos.

Populações indígenas e ribeirinhas são independentes financeiramente e com a receita do turismo de base comunitária, traçam seu próprio destino.

O escoamento das safras agrícolas e de carne para exportação produzidas no Centro Oeste, acontece pelas estradas da Amazônia até os portos de  Miritituba e Santarém no Pará. A receita gerada pelo imposto pago pelos portos e pedágios é utilizado na manutenção da estrada, na construção de escolas para ribeirinhos e em escolas indígenas, que preservam sua língua e cultura.

As empresas de cosméticos e farmacêutica compram todo o estoque das cooperativas extrativistas da Amazônia, desde óleos essênciais até ervas medicinais.

O garimpo ilegal foi derrotado pela economia, ex-garimpeiros hoje ganham mais com a Amazônia “limpa” e com o turismo do que com trabalho escravo que eram submetidos pelos donos de barranco e de dragas. Todo o rio Tapajós e os igarapés são cristalinos, a concentração de mercúrio na água não existe mais.  A nação  Munduruku voltou a sorrir.

O Brasil entendia que a Amazônia era o limite da fronteira agrícola, o lugar que concentra a maior quantidade de microorganismos do mundo tem que continuar adormecida, uma pandemia poderia nascer ali se continuasse o desmatamento e comércio de animas silvestres. As queimadas, a destruição da Amazônia e de nossos biomas são matéria na escola, mas com imagens antigas, pois não existem imagens atuais.

O turismo ligado a produção do café brasileiro é considerado um dos mais versáteis do mundo, apreciadores e compradores visitam o Brasil para conhecer as regiões produtoras. Cidades do interior de Minas, São Paulo e Espírto Santo são referências mundiais na produção e na recepção do turismo ligado ao café. 

A indústria náutica está a pleno vapor, muitos estaleiros e marinas foram construídos por toda costa brasileira, recepcionam  o turismo náutico de pequenas embarcações. Velejadores do mundo inteiro visitam nossa costa e tem autorização para  ficar até 3 anos velejando pelo Brasil. O turismo de mergulho autônomo e recreativo cresce junto com o desenvolvimento náutico e os clubes de canoa havaiana estão espalhados por todo litoral brasileiro.

Fernando de Noronha é refêrencia mundial de ilha auto-sustentável, toda energia tem geração solar e eólica, a ilha não exporta mais lixo e nem importa combustível, todos os veículos são elétricos. O antigo gerador termoelétrico virou um museu.

A sociedade brasileira é inspiradora, todos tem o mesmo foco, projetado numa vida mais saudável, consumo sustentável e compartilhado, o lazer é umas das prioridades. O país é uma grande classe média, a violência tem indíces baixos e é história do passado.

A interferência do governo na vida das pessoas é mínima. Existem mais de mil bancos e fintechs que oferecem  seu produtos de uma forma justa, os juros cobrados Brasil são os mais baixos do mundo.

Opa!!! De repente comecei a sentir um puta calor e abri os olhos, o sol estava nascendo e batendo na minha barraca.  Me expulsou literalmente deste sonho maravilhoso, tinha visitado todos lugares que conheci  nestes anos de viagens e documentários e tudo tinha mudado.

Sai da barraca, sentei na mesa, abri o mapa do Brasil no computador e deu vontade de chorar, como podemos desperdiçar um país tão maravilhoso? 

Doaria todo meu tempo para ajudar a criar um modelo de turismo no Brasil para motorhomes, motocicletas e esportes e com  todos  integrados com o turismo de base comunitária.

Toco Lenzi Devaneios de um sonhador Darwin | Austrália 14 abril de 2020 Covid-19 time.

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AUSTRÁLIA

INFORMAÇÕES

População: 25 milhões de habitantes | 2018 Idioma: Inglês - oficial e mais de 150 dialetos aborígenes Moeda: Dólar Australiano que tem o símbolo AUD ou AU$ | Notas $5, $10, $20, $50 e $100 Moedas 0,5, 0,10, O,20, 0,50, $1, $2. Forma de governo: Monarquia Constitucional | Democracia Parlamentar, subordinada a Rainha da Inglaterra. Partidos Políticos: Na prática, 2 partidos: Labor e o Liberal. Estados: Western Austrália, South Austrália, Tasmânia, Victoria, New South Wales, Queensland  Territórios: Northern and Capital Bandeira: Bandeira do Reino Unido a esquerda | Estrelas simbolizam os Estados e Territórios e a constelação do Cruzeiro do Sul. Dimensões Territoriais: 7.692.000 km2 banhado pelos oceanos Índico, Pacífico, Mares do Timor, Arafura, Tasmania e de Coral. Vistos de turismo para brasileiros: https://immi.homeaffairs.gov.au/visas Principais companhias aéreas: Quantas, Virgin Austrália, Airnorth - faz a ligação de Darwin com Dili, no Timor Leste

CHEGADA NA AUSTRÁLIA

Depois de decolar de Buenos Aires, o vôo da Air New Zealand fez escala em Auckland, onde troquei de avião para embarcar para Sydney. Na aduana confiscaram minha bateria do painel solar, mesmo tendo sido embarcada Buenos Aires sem problemas, mas na Nova Zelândia foi apreendida. Em Sydney, fui para a casa do meu amigo André Meyer, amigo das antigas e de muitas viagens e me daria suporte nesta primeira semana. Eu estava bem tenso com o desembaraço da moto na aduana australiana, a Border Force. Segundo um agente da aduana talvez fosse a primeira moto de um viajante brasileiro enviada para a Austrália, pois em mais de 20 anos ele nunca tinha visto uma moto com placa brasileira. Eu sabia que a Gadara passaria por uma fiscalização bem rígida e ficaria em quarentena, e se eles acham qualquer sujeira eu teria que pagar AU$ 400 pela limpeza. Uma semana após a chegada da moto recebi a informação do Ivan da Bikes Abroad, que foi responsável pelo desembaraço aduaneiro, que eu poderia fazer para retirada em um galpão perto do aeroporto de Sydney. Fui para o aeroporto, passei na Aduana para carimbar a entrada da moto no Carnet de Passage e em menos de 2 horas eu já estava na rua, dirigindo pela primeira vez em mão inglesa, ou seja pela esquerda. Começava a etapa Oceânia!!! E um frio na barriga…

Bloco de Vídeo
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Nos primeiros dias em Sydney fui me acostumando a dirigir na mão inglesa, e o André que é Body Piercing, entre outras 100 profissões que ele tem, me convidou para conhecer o estúdio onde trabalha, o Kaleidoscópio, localizado em Bondi Beach. Chegando lá, ele mandou eu sentar na cadeira, e me “instalou” um piercing na orelha! O Piercing tinha na ponta uma Opala, pedra preciosa nativa das minas australianas. GRACIAS AMIGO!!

Nesses dias em Sydney, decidi qual a rota que iria percorrer nos 90 dias de validade do meu visto. Como meu destino depois da Austrália é o Timor Leste, e o melhor lugar para embarcar para lá é a cidade de Darwin no Northern Territory, tomei o rumo Sul saindo de Sydney até Melbourne, passaria pela Tasmânia e depois “subiria”pelo deserto, o Outback, até Darwin, o que daria uns 10 mil quilômetros.

 
 

Para a despedida, o André me acompanhou com sua moto nos dois primeiros dias. Foram bons momentos para relembrar nossas viagens pelo Atacama e pelo Brasil. O melhor de “nomadear” pelo mundo são as amizades que fazemos e preservamos.

SYDNEY - CUDMIRRAH

Rota de Sydney - Cudmirrah beach.

Rota de Sydney - Cudmirrah beach.

Saindo de Sydney, decidi conhecer as praias da costa leste australiana. Como minha viagem é longa e a grana curta, acampar foi uma das soluções para economizar. Minha primeira parada foi no Surf Side Cudmirrah Beach, um camping bem tranquilo com banheiro, chuveiro e cozinha comunitária. A praia de Cudmirrah fica a menos de 50 metros da área de acampamento e caminhando é possível chegar em várias praias. Tudo muito organizado, calmo e limpo.

Como chegar: De Sydney são 206 km pela estrada M1 (Princes Motorway) que segue como A1 ( Princes HWY ) depois de H arwardbay. Contatowww.surfsidecudmirrabeach.com.au phone (02) 4441 2182 Dicas: Faça as compras do que vai precisar antes de chegar no camping , o supermercado mais próximo fica na simpática cidade de Sussex Inlet, distante 7 km e tem posto de gasolina. Preço do camping | diária : AU$ 40 (dólar australiano) sem acesso a ponto de energia elétrica (unpowered site)

 

CUDMIRRAH - BENDALONG

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Bendalong é uma daquelas praias paradisíacas. O camping fica numa encosta e de cima você consegue ver as praias, de areia muito branca e águas esverdeadas que  lembram o Caribe. A baia é tranquila e tem várias atividades,  snorkelling , caiaque, surf, pesca. Os Kangaroo ( cangurus) fazem parte do ambiente do camping. Fiquei 6 dias por lá.

 

Como chegar: as praias de Cudmirrah e Bendalong são próximas, mas tem que dar uma volta de 40 km para acessar Bendalong, voltando para a rota A1 (Princess HWY) sentido sul e entrar na Bendalong Road. Onde ficar: Bendalong Haven Camping -  1 Waratah St, Bendalong NSW 2539  https://www.holidayhaven.com.au/bendalong/accommodation Dicas: O melhor lugar para fazer compras (alimentação e bebida ) é na cidade de Milton, que fica a 30 km ao sul, lá  tem um bom supermercado e uma liquor store com vinhos bons e baratos,  o IGA. Preço do camping: AU$ 30 por dia, com uma estrutura bem moderna que oferece cozinha, micro-ondas, geladeira, banheiro e chuveiro. A reserva pela internet tem um custo adicional de AU$ 4 por diária, o que é desnecessário fora de temporada e feriados pois o camping é enorme.  Existem casas também para alugar, as CABINS, que no caso de um grande número de pessoas é uma alternativa interessante.

 

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Rodrigo e Cristiane, uma vida alternativa.

Passando pelo Bahia encontrei com o casal de amigos, o Rodrigo e a Cris, eles estão morando por um período na vila de Santo André perto de Santa Cruz Cabrália. Ele é meu amigo de infância e vivemos durante muito tempo sempre falando sobre viagens, em ter um veleiro, enfim: meter o “pé na estrada”. No início dos anos 2000, ele conheceu a Cris no Amigo Lenzi, a choperia do meu pai onde eu trabalhava no período entre as viagens que eu fazia. Sempre mantivemos contato e agora eu vim aqui contar a história deste casal  e de como eles resolveram levar a vida de uma forma alternativa nos últimos 20 anos. Para assistir o vídeo clique na seta no centro da foto abaixo.

 

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São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo.

Setembro | Outubro 2019

Antes de sair de São Paulo enviei algumas mensagens para pousadas na região do Parque Nacional do Caparaó no Espírito Santo, solicitando apoio para estadia. No mesmo dia tive uma resposta positiva da Cecília Nakao, proprietária da Pousada Villa Januária, que fica na cidade de Pedra Menina (ES), bem perto da entrada do Parque Nacional. Desta forma já tinha uma rota para traçar saindo de São Paulo. Neste Parque Nacional, fica o Pico da Bandeira que tem 2.892m de altura é o terceiro ponto mais alto do Brasil. Mais de 80% de sua área é concentrada no Espírito Santo.  Parti de São Paulo pela via Dutra e fiz um caminho alternativo, passando por estradas vicinais e por cidades pequenas. Desta forma conheço mais lugares e pessoas. Na maior parte do tempo uso um guia com mapas no papel, vou parando e perguntando o caminho para os locais. Nestes encontros geralmente acontecem histórias engraçadas.

 ROTA São Paulo (SP) - Pedra Menina (ES)

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Rod. BR 116/Via Dutra até o entroncamento com a Rod. RJ 159, após Resende (RJ). Rod. RJ 159 até Passa Vinte (MG). De Passa Vinte (MG) até Lima Duarte (MG) passando por Bom Jardim de Minas (MG) utilizei a Rod. MG 457 e MG 267. De Lima Duarte (MG) segui rumo a Juiz de Fora (MG), Argirita (MG) e Leopoldina (MG) pela Rod. MG 267. De Leopoldina (MG) para Laranjal (MG) pela Rod. MG 454. De Laranjal (MG) pela Rod. MG 285 sentido Miracema (RJ). De Venda das Flores (RJ) para Porciúncula (MG), Carangola (MG), Espera Feliz (ES) e finalmente Pedra Menina (ES) utilizei várias estradas, entre elas a RJ 200, RJ 116, RJ 230, MG 111, MG 482 e ES 495. Viajar por estradas vicinais da um pouco mais de trabalho, mas as os visuais e as pessoas que encontro pela estrada são incríveis.

HOSPEDAGEM

Lima Duarte (MG) Hotel Gabvini. Cidade de acesso ao Parque Estadual do Ibitipoca. R. José de Sales, 265 - Centro, Lima Duarte - MG, Brasil tel: 55 32 3281-1887 https://gabvinihotel.com.br

Argirita (MG) Pousada Serras e Cachoeiras |  Rua Joaquim Cândido, 98. whats: (32) 8423-0058

De São Paulo com destino Pedra Menina, no Espírito Santo, para visitar a região do Caparaó.

Primeiros quilômetros rumo ao Espírito Santo, procurando a cidade de Passa Vinte (MG).

Um dos meus maiores prazeres durante uma viagem é o de parar para perguntar onde fica algum local, além de divertido você acaba conhecendo pessoas bem legais pelo caminho e muitas vezes te convidam para pernoitar em suas casas.

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As lentes me levaram pelo mundo

Haiti, pós terremoto.Filmando para o documentário Haiti, a experiência brasileira na MINUSTAH que ganhou o Festival de filmes militares em Bracciano, Itália em 2010.

Haiti, pós terremoto.Filmando para o documentário Haiti, a experiência brasileira na MINUSTAH que ganhou o Festival de filmes militares em Bracciano, Itália em 2010.

As câmeras de vídeo durante mais de 30 anos foram meu passaporte para as viagens mais loucas, expedições que realmente eram expedições numa época sem telefonia, GPS, internet ou seja, sem comunicação.

Comecei a operar uma câmera de vídeo no início dos anos 80 numa viagem para Macchu-Picchu, no Perú, era o início do formato 8 mm e a Sony era uma das marcas pioneiras.

Desde esta época operei câmeras Beta- Cam, HI8 Sony EX3, as “mini-dvs” VX 1000, depois vieram as Sony VX 2000, Pd 150 e 170 que eram ainda no formato analógico.

A entrada para o mundo digital no formato HD e que gravava em fitas foi com as SONY modelos Z1 e V1.

Nesta época não existiam micro-câmeras e como eu era “rato" da Santa Efigênia - uma rua em São Paulo que tem todo tipo de eletrônicos - achei um dia uma micro câmera de segurança que era a prova dágua.

Com esta engenhoca adaptada + 7 câmeras e um contrato com a National Geographic Channel fui dar a volta ao mundo no veleiro Parati II do Amyr Klink realizando primeira volta ao mundo sem escalas na Antártida.

As câmeras também me levaram para a África, por todas as Américas, Europa e Ásia.

Fui contratado por diversos canais de televisão, Discovery , AXN, GLOBO, SBT, BAND para trabalhar em projetos que sempre envolviam viagens e expedições.

Mas agora minha câmera mudará de ângulo!

Nesta viagem até o Quirguistão, quero contar histórias de lugares e pessoas interessantes e os perrengues de uma viagem solo de motocicleta.

Quero aproveitar a comunicação, que não existia no passado, para passar estas experiências.

Mauritânia/Saara/Africa foto>Sidi Sylah

Mauritânia/Saara/Africa foto>Sidi Sylah

Povo Pular/Senegal/Africa foto>João Pereira

Povo Pular/Senegal/Africa foto>João Pereira

Patagônia/Argentina foto>Paulo Maka Gambale

Patagônia/Argentina foto>Paulo Maka Gambale

Volta ao mundo sem escalas com o veleiro Parati II. foto: Junior Rameck

Volta ao mundo sem escalas com o veleiro Parati II. foto: Junior Rameck

Alaska de caique/Glacier Bay/SBT Reportér/Hermano Henning foto> Ignacio Aronovich

Alaska de caique/Glacier Bay/SBT Reportér/Hermano Henning foto> Ignacio Aronovich

São Gabriel da Cacheira/Amazonas/Brasil/Docs Exército Brasileiro foto>Lineu Palaia

São Gabriel da Cacheira/Amazonas/Brasil/Docs Exército Brasileiro foto>Lineu Palaia

Cabo Verde 2005. foto Eliane Brun

Cabo Verde 2005. foto Eliane Brun

Patagônia foto Paulo Maká Gambale

Patagônia foto Paulo Maká Gambale

Mergulhando na Antártica para documentar a foca leopardo. foto Lawrence Whaba.

Mergulhando na Antártica para documentar a foca leopardo. foto Lawrence Whaba.

Santo Amaro/Maranhão/Brasil foto> Ronaldi Izoldi

Santo Amaro/Maranhão/Brasil foto> Ronaldi Izoldi

Voando no Cerrado/Mambai/Goiás/Brasil

Voando no Cerrado/Mambai/Goiás/Brasil

Antartica 2005, filmando e megulhando de neoprene. foto

Antartica 2005, filmando e megulhando de neoprene. foto

Projeto Mico Leão Dourado. foto Paula Arantes

Projeto Mico Leão Dourado. foto Paula Arantes

Africa de bicicleta em 1998 foto: Lineu Palaia

Africa de bicicleta em 1998 foto: Lineu Palaia

Praia do Cassino no Rio Grande do Sul de carro a vela em 1993. foto Fabio Zsgimond

Praia do Cassino no Rio Grande do Sul de carro a vela em 1993. foto Fabio Zsgimond

Série de documentários para o Exército Brasileiro.

Série de documentários para o Exército Brasileiro.

Saltando para gravar chamada de uma novela da Globo.

Saltando para gravar chamada de uma novela da Globo.

Gambiarra antes da era Go Pro para gravar com micro-cámera adaptadas

Gambiarra antes da era Go Pro para gravar com micro-cámera adaptadas

Trabalhando para a NHK -Tv japonesa- na Amazônia

Trabalhando para a NHK -Tv japonesa- na Amazônia

Volta ao mundo sem escalas - National Geographic Channel foto Alex Silva

Volta ao mundo sem escalas - National Geographic Channel foto Alex Silva

Embarcando 200 kilos de equipamento para subir o Rio Negro de barco de São Gabriel da Cachoeira para Iauaretê no Estado do Amazonas

Embarcando 200 kilos de equipamento para subir o Rio Negro de barco de São Gabriel da Cachoeira para Iauaretê no Estado do Amazonas

Saara, expedição solidária de Lisboa a Dakar. foto Sidi Sillah

Saara, expedição solidária de Lisboa a Dakar. foto Sidi Sillah

Volta ao mundo foto Gibrail Rameck

Volta ao mundo foto Gibrail Rameck

São Gabriel da Cachoeira- Amazonas

São Gabriel da Cachoeira- Amazonas

Esperando. Saara na Mauritânia, Vale do El Amogjar foto João Pereira

Esperando. Saara na Mauritânia, Vale do El Amogjar foto João Pereira

Haiti pós terremoto em 2010. Estou com a personagem de nosso documentário, Melissa. Ao fundo a igreja onde faleceu a Zilda Arns.

Haiti pós terremoto em 2010. Estou com a personagem de nosso documentário, Melissa. Ao fundo a igreja onde faleceu a Zilda Arns.

Travessia a Pé do Saara.

Travessia a Pé do Saara.

Equipe da série de documentários da National Geographic "Continente Gelado” foto Lawrence Whaba

Equipe da série de documentários da National Geographic "Continente Gelado” foto Lawrence Whaba

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Estado de Flow Imersão em Tanque de Isolamento Sensorial

Eu nunca tinha ouvido falar sobre tanques de isolamento sensorial.
Durante o Hacktown 2019, convidado pelo @cadulemosperformance e pela @flutuarbr para viver esta experiência. Como os tanques de imersão ficavam São Paulo lá fui eu de volta para para Sampa.

A sensação de gravidade zero acontece porque no tanque tem mais de 500 kilos de sal de Epson e seu corpo flutua. Com a imersão na água morna e o fechamento da cápsula eu tive num primeiro momento um turbilhão de pensamentos. Tinha acabado de passar num trânsito caótico na Marginal Pinheiros e minutos depois esta isolado dentro de um tanque com água morna, demorei um pouco para relaxar mas a sensação de calma chegou muito rápido.
Aos poucos senti os lugares do corpo onde sinto mais dores ficando mais leves e uma energia se concentrando nestes pontos, fui me desligando e devo ter entrado em algum estado da meditação pois “apaguei”. Quando uma música começou a tocar, abri os olhos e senti uma percepção de paz e equilíbrio, parecia que tinha ido muito longe naquela uma hora.
Voltei para casa, dormi profundamente 12 horas seguidas e estou digerindo a experiência.
Queria levar um tanque desta na moto!

Contato:

Flutuar São Paulo https://flutuar.me Av. Pedroso de Morais, 1803 | Pinheiros fone: 11 96379-2036

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Primeira Parada: HACKTOWN 2019, Uma experiência para compartilhar.

Hacktown 2019 - Santa Rita do Sapucaí - MG

Hacktown 2019 - Santa Rita do Sapucaí - MG

SETEMBRO | 2019

De Curitiba para o Hacktown, em Santa Rita do Sapucaí | MG, o maior evento de tecnologia e inovação do Brasil.

Saí direto do BMS em Curitiba para minha casa em São Paulo, onde terminaria de arrumar a bagagem e rumaria para o Nordeste.

Parada técnica São Paulo AGO | 2019

 

Estava tudo pronto para minha partida em direção a Bahia quando um amigo, o Cadu Lemos, me fez um convite. Ele iria fazer uma apresentação no Hacktown/2019, evento de inovação  e tecnologia onde seriam realizadas mais de 600 palestras. Alterei meu trajeto sem pestanejar e rumei para Minas Gerais.

Santa Rita do Sapucai/MG é uma cidade  de 40 mil habitantes que tornou-se referência internacional em tecnologia, conhecida hoje como o vale da eletrônica brasileiro. Cheguei na cidade e mesmo com o público estimado em mais de 7 mil pessoas, tudo estava tranquilo.

Na sequência relato todas as palestras e workshops que participei e também coloquei links de acesso e contatos, caso você queira saber mais sobre cada assunto. Divirta-se!

Santa Rita do Sapucaí- MG

Santa Rita do Sapucaí- MG

a "Biblia” do Hacktown 2019.

a "Biblia” do Hacktown 2019.

A interação entre o novo e o antigo você constata andando pela cidade, observando casas com estilos da década de 50 abrigando empresas de ponta em tecnologia. Nas ruas, o Hacktown era o assunto principal  e todo mundo tinha um livrinho na mão com a programação das palestras. 

Quando olhei a quantidade de palestras, assuntos diferentes e profissões que nunca tinha ouvido falar, preferi sentar na praça da cidade e tomar uma cerveja. Foleando aquele livrinho fui escolhendo as palestras e workshops que me interessavam.

Já estava tarde e minha missão era arrumar um lugar para dormir. Era quase meia noite quando passei na frente de um hostel, o Sapucaia, dei uma buzinada e um cara apareceu. Era o Aldo, proprietário do local e me disse que estava tudo lotado mas tinha um lugar no quintal para montar a barraca. Não quis nem ver antes, fui entrando com a moto, montei acampamento e por lá fiquei.

Chegada no Hacktown 2019

Palestras e Workshops que participei.

REGENERAÇÃO GLOBAL com Fabiano Porto

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O Instituto Regeneração Global  tem como objetivo criar uma biblioteca global virtual compartilhada para soluções em diversos campos como  Energia, Moradia, Alimentação, Água, Transporte, Moradia, Medicina, Sociedade entre outros.

Em cada  tema  você tem acesso a dezenas de projetos e um dos que achei interessante é o Reparação e Reforma Voluntária de Moradias para  pessoas que se encontram em condições mínimas de habitação. 

Você pode doar, ser voluntário ou  replicar o projeto na sua região.

O palestrante Fabiano Porto, um dos fundadores deste Instituto, conta que já são centenas de projetos inseridos no portal de forma colaborativa,  que ele chama de conexão humana de compartilhamento.

Caso  você tenha um projeto ou indicação é só seguir as regras para inseri-lo na biblioteca virtual. 

Com certeza alguma dessas idéias inovadoras pode te ajudar ou ajudar alguma pessoa que você conhece. No meu caso selecionei dois projetos para enviar para amigos no Saara Ocidental na África, projetos estes relacionados a energia e água.

Link:   https://regeneracaoglobal.com/sobre-o-instituto

FUTUROS IMPROVÁVEIS com Cristiano Franco 

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Neste workshop com o Cristiano Franco - consultor de inovação – ele utilizou um baralho chamado Cosmos que foi criado com o objetivo de selecionar, organizar e analisar tendências mundiais com maior potencial de impacto na atuação das empresas, para que estas possam ter mais subsídios para criar estratégias inovadoras no seu negócio.

 Em cada carta existe uma projeção para o futuro com assuntos  ligado a Política , Ambiente, Social, Tecnologia,  Economia e Legal – o PASTEL.

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Os grupos foram organizados em duplas e cada um escolhe duas cartas com projeções para o futuro. A intenção do jogo é desenvolver idéias co-criativas neste futuro improvável,  que poderão ser aplicadas no presente.

Meu parceiro foi o Sthepano,  22 anos e estudante Ciências Sociais do Consumo. 

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Escolhemos o tema  População – a projeção é que o mundo terá  10 bilhões de seres humanos em 2100 x Produção e Consumo Hiperlocal– em 2050 teremos escassez de terra para o plantio.

Com este cenário cruzamos as duas tendências e criamos um projeto chamado Aldeia Urbana, para até 500 famílias que vivem numa mesma comunidade.

 O formato seria utilizar para o plantio todo espaço horizontal e vertical disponível das cidades, como telhados, paredes, praças, ambientes internos, muros abandonados e calçadas.

O plantio, colheita, distribuição de alimentos entre as famílias e a venda de excedentes seria controlada via APP e todo trabalho seria comunitário. O projeto Aldeia Urbana seria uma fonte aberta e poderia ser replicado por outras comunidades e estaria sempre aberto a inclusão de novas sugestões.

Neste  momento este projeto é “futurista” mas, sinceramente, eu acho que  isto só vai acontecer quando a falta de alimentos for real.

“O melhor do ser humano com o melhor da tecnologia”

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A autoria do “Cosmos” é do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/RS, empresa ligada a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul

https://www.ielrs.org.br/servicos/curadoria-de-tendencias

Contato Cristiano Franco. https://about.me/borgesfranco

DESPERTE O SEU EU ESTRATEGISTA. Dinâmica de Estratégia para não estrategistas com Nathalia Andrijic e Felipe Gavronski

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Neste workshop aprendi a usar uma  ferramenta para a estratégia de resolução de problemas.

Framework de Estratégia

1. Problema  da marca 2. Problema das pessoas- como vão entender sua marca ou projeto? 3. de A para B -  como você vai comunicar o projeto? 4. Hipóteses – Quais ferramentas de comunicação? Vídeo, fotos, textos? 5. Decisão Estratégica: Onde está seu público alvo? 6. Execução e Métricas : Execução e metas que foram estabelecidas nos itens acima.

Utilizei este método para a campanha que estou fazendo neste momento para arrecadar fundo para a viagem de moto. A estratégia me ajudou a encontrar soluções e estou aplicando.

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Contato dos facilitadores : 

Nathalia Andrijic – Coordenadora de cursos de Estratégia https://www.facebook.com/nathalia.andrijic

Felipe Gavronki  - Diretor de Estratégia @fegavronski

CULTURA , A ORIGEM DA INOVAÇÃO. com Gabriel Kallas, fundador da Toro Investimentos

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 Gabriel Kallas é um dos sócios fundadores  da Toro Investimentos, uma fintech de educação  financeira.

Uma das inovações da Toro é só cobrar sobre os negócios com ações que gerarem ganhos para o cliente, desde que o negócio tenha sido baseado em uma recomendação da casa. Se houver lucro, a Toro cobra 10% dele. No caso de prejuízo, a transação é gratuita.

Ele contou todos os “perrengues” que eles passaram desde  início da empresa até o lançamento em Wall Street se referindo a frases de estímulo e algumas serviram para mim:

“Zona de conforto é uma ilusão a longo prazo” “Desapegar de um roteiro pré estabelecido” “Não querer estar sempre com a razão” “Cultura aberta ao erro também é  a origem da inovação” “Combinar visões diferentes” “Ser movido por um propósito compartilhado” “Somos uma coisa só”

Uma das frases que ele disse: “Você tem que amar os problemas”

Esta frase me acertou em cheio! Estou com um problema burocrático para resolver que é a emissão do Carnet de Passage em Douane, uma passaporte para a moto que alguns países exigem e que vai comprovar que a moto entrou e saiu do país.

Este documento tem que ser emitido no país de origem onde o veículo é emplacado e no Brasil teria que ser feito pelo Automóvel Clube do Brasil que não emite este Carnet há mais de 20 anos.

Estava “odiando” este problema e depois da frase do Gabriel, passei a me “relacionar melhor” com o problema e a solução começou a tomar forma, mas bem longe do Brasil, na Suíça!

Toro Investimentos https://www.toroinvestimentos.com.br

 

FLOW, A NOVA FRONTEIRA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO. com Cadu Lemos 

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Cadu Lemos, teve uma carreira diversificada começando como DJ e locutor de rádio nos anos 80, na cena do rock de Brasília, voltando para SP onde foi diretor de atendimento e planejamento de grandes grupos de comunicação, diretor de marketing do Banco Nacional. Desde 98 pesquisa e atua no desenvolvimento humano e alta performance. Criador do Projeto Flow.  

 O Flow é um estado elevado de consciência,  onde o corpo e a mente fluem com energia em perfeita harmonia. É um estado de excelência caracterizado por alta motivação, alta concentração, alta energia e alto desempenho, por isso também chamado de experiência máxima ou experiência ótima. 

O termo se refere aos momentos de total atenção e absorção, onde o foco na tarefa é tão intenso que todo o resto desaparece. Não há passado nem futuro. Ação e consciência emergem. O senso de self (individualidade e dualidade) desaparece. Presença plena no aqui e agora.

A palestra mostra as maneiras de se ativar este estado, através da criação de condições adequadas e quais são estes 'gatilhos' que passam especialmente pela dinâmica neurológica, elétrica e química. 

E nesta palestra fui convidado para fazer um imersão em tanques de isolamento sensorial para vivenciar o estado de flow.

LINKS

www.cadulemos.com.br @cadulemosperformance no Instagram. 

Parto do Hacktown com a sensação de o que aprendi e vivenciei nestes três dias me deixaram otimista quanto o futuro do país. Uma nova geração que tem como lema compartilhar, viver melhor e "ter” menos.

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GRANDPA JOEL’S COFFEE

Quando o Hacktown terminou, confesso que me senti como se estive de ressaca, foram tantas informações em tão pouco tempo que eu resolvi ficar uns dias em Santa Rita do Sapucaí. Fui para o centro da cidade para encontrar um lugar para escrever sobre as experiências e encontrei um espaço super agradável para tomar um café. Este lugar se chama Grandpa Joel's Coffee. Mal sabia que naquele café estava começando uma nova história para contar e também algumas coincidências.

Sentei na mesa, fiquei escrevendo e editando algum vídeos quando entrou uma mulher e perguntou se eu era escritor, disse que na verdade eu era um viajante que escrevia de vez em quando e começamos a trocar idéias.

Ela se chama Paula Dias e junto com o marido Pedro Dias são fundadores do Grandpa Joel's Coffee, eles viviam nos EUA quando o pai do Pedro adoeceu e eles voltaram para tocar a fazenda de café, em Santa Rita do Sapucaí (MG).

Conversando mais um pouco tínhamos amigos em comum tanto no Brasil como nos EUA e acabei ficando até a noite conversando com ela e o Pedro. Pedi para gravar com eles na fazenda, pois além da fazenda de café eles realizam um trabalho compartilhado bem envolvente com a comunidade de Santa Rita do Sapucaí e arredores. Se quiser saber mais e comprar um dos melhores cafés de Minas Gerais ou quando passar por Santa Rita fazer uma parada agradável, segue o link e o endereço: https://www.grandpajoelscoffee.com Rua Coronel Francisco Moreira da Costa, 123 - centro (35) 3582-1138

No vídeo abaixo um pouco desta história.

E com um pôr do sol maravilhoso me despedi de Santa Rita do Sapucaí | MG set/2019

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